Clássica da Soja 2023 - Bike do Brasil

Confira o que rolou no campeonato gaúcho de estrada, em Santa Rosa

Clássica da Soja 2023

No final de semana do dia 29 e 30 de abril se realizou na cidade de Santa Rosa a corrida Clássica da Soja. Também válida como a 4ª etapa do Campeonato Gaúcho de Ciclismo de Estrada, etapa válida pela Federação de Ciclismo do Rio Grande do Sul (http://www.fgc.com.br/estrada/campeonato-2023/). Confira um pouco do que aconteceu neste grande evento que faz parte do calendário do gaúcho.

A Cidade de Santa Rosa

É conhecida como o “Berço Nacional da Soja”, título utilizado há décadas e que se refere à cidade como ponto inicial da disseminação da leguminosa no país, sendo reconhecido como tal em 2022 pela lei 14.349.

A região era primitivamente habitada por indígenas do grupo Tapes, e, com a chegada dos jesuítas e espanhóis, a partir de 1626, iniciou-se um sistema de redução para catequizá-los.

Santa Rosa integrava o território dos Sete Povos das Missões, fundados pelos jesuítas e pertenceu, sucessivamente, a Porto Alegre, Rio Pardo e Santo Ângelo. Em 1876, o município de Santo Ângelo foi subdividido e criado o Distrito de Santa Rosa. Contudo, a efetiva colonização só ocorreu a partir de 1915, quando entrou em execução um vasto plano de loteamento de terras para assentar os nacionais que já habitavam a região.

No ano anterior, Quintino Zanella e mais alguns companheiros, ergueram o acampamento no local onde hoje está construído o Colégio Santa Rosa de Lima. Assim estava fundada a Colônia 14 de Julho. Os primeiros povoadores foram os próprios funcionários do serviço de agrimensura, mais tarde, ocorreu a colonização propriamente dita, quando afluíram descendentes de alemães e italianos, e outras etnias em menor escala.

Portico da Xuxa

O Pórtico da Xuxa foi inaugurado em 8 de abril de 2002 e está localizado na cidade de Santa Rosa, no estado do Rio Grande do Sul, na Avenida Rio Grande do Sul, caminho para a antiga residência de Xuxa (hoje memorial).[1][2] O monumento tem 30 metros de comprimento e 15 de altura, em formato de castelo com a letra X no alto das torres onde uma placa anuncia “Santa Rosa, Terra da Xuxa”.[3]

O Pórtico leva o visitante em direção ao Memorial da Xuxa (a casa onde Xuxa morou na infância), ambiente de resgate da história da apresentadora criado na casa em que ela viveu até os sete anos de idade.[4] e que foi adquirida e restaurada pela prefeitura municipal para abrigar um museu em sua homenagem. A “Casa da Xuxa” como também é conhecida já recebeu mais 100 mil visitantes, dentre eles visitantes de outros países como Itália, Canadá, Argentina e Uruguai.[5]

Em 2015, a secretária municipal de Turismo iniciou um projeto de restauração no Pórtico divido em 3 etapas: primeiro a recuperação da pintura, seguido pela recuperação da foto da Xuxa no portal e por fim a recuperação dos banners do canteiro central da avenida e que leva ao museu casa da Xuxa.

Memorial Xuxa Meneghel

Trata-se da casa onde a apresentadora Xuxa e sua família viveram em Santa Rosa, transformada em museu no ano de 2003. A casa guarda fotos, objetos (um bercinho e uma classe escolar são algumas das relíquias) e lembranças dos tempos em que Xuxa brincava pela Avenida Rio Grande do Sul com os irmãos e viajava com a família para os veraneios nas margens do rio Uruguai. Nas salas e nos quartos da casa construída nos anos 1950 há ainda painéis e figurinos cedidos pela Xuxa Produções.

A cada quatro anos, o acervo é substituído e renovado. O local recebe uma média de 40 visitantes por dia e é o principal ponto turístico da cidade.

Inaugurado com a presença da estrela e de sua filha, Sasha, o memorial é administrado pela prefeitura de Santa Rosa e recebe apoio da Xuxa Produções.

Poucos integrantes da família permanecem em Santa Rosa. Quase todos – irmãos, tios, sobrinhos, primos – foram morar no Rio de Janeiro para trabalhar com Xuxa. Um dos que permaneceram foi Paulo Meneghel, irmão caçula do pai da artista. Nunca quis deixar o interior e as pescarias nas barrancas do rio Uruguai, sua grande paixão.

A Etapa Clássica da Soja

Pelotão principal da Elite - Clássica da Soja

A etapa de Santa Rosa é conhecida como a Clássica da Soja, e neste ano de 2023 ficou sendo a primeira etapa dupla do campeonato, tendo no primeiro dia uma prova de contra relógio individual e no segundo dia uma prova de estrada.

O Crono / Contra-Relógio

Um percurso de aproximadamente 3,25km, onde dependendo da categoria o ciclista chegava a fazer até 5 voltas, num total aproximado de pouco mais de 16km. O grande objetivo nesta prova é realizar a distância proposta no menor tempo possível, onde o tempo é somado ao resultado do dia seguinte. Esta vantagem é considerada no resultado final da prova, levando em consideração os bônus de tempo de chegadas e metas (no dia seguinte).

Por sua característica, é uma prova considerada difícil, na sua maior distância os ciclistas de Elite chegaram a realizar a distância em aproximadamente 22 min, com velocidades acima dos 40km/h. Confira logo abaixo a classificação geral da prova (Cat. Elite):

  1. ALEX MELO – Jp Bike Team
  2. GUILHERME WISNIESKI – Raptors
  3. LORENZO MASSING DE OLIVEIRA WUTTKE – Raptors
  4. JOÃO FÁBIO SOARES DA SILVA – Raptors

Classificação da etapa de prono completa pode ser conferida aqui: CRI – Classica da Soja.PDF

A Prova de Estrada

Etapa de Estrada Clássica da Soja

A prova de estrada aconteceu no domingo, dia 30 onde os ciclistas largaram em pelotão pela estrada RS-344 em direção à Porto Mauá, totalizando uma distância de aproximadamente 77km de percurso total. As médias de velocidade chegaram a mais de 40km/h nos pelotões principais, tornando a prova muito emocionante, contanto com fugas e perseguições nas mais diversas categorias.

Os resultados do pelotão da Elite, na prova de estrada:

  1. LUIZ ANTONIO HENDGES – Tomates Team
  2. RAFAEL AUSGUTO ROSA – Acivas
  3. ALEX MELO – Jp Bike Team
  4. GUILHERME WISNIESKI – Raptors
  5. JHEAN SERTOLI PEDROZO – Raptors

A classificação completa da etapa de estrada pode ser conferida aqui: Classica da Soja 2023 – Estrada.pdf

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